terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Vitimas do ódio anti cristão: Os Cristeros

Certamente voce já deve ter ouvido falar de José Sanches del Rio, cuja foto se encontra ao lado. Ou mesmo de Tomasino de Mora, cuja foto se encontra abaixo. Quem foram? Dois mártires mexicanos que foram vítimas do ódio anti-critão.

Desde quando as forças secretas dominaram o poder no México, começou uma árdua e implacável perseguição à Igreja Católica. Os cristãos heróis que resistiram à essa perseguição cruel foram conhecidos como: Cristeros. Vejamos esse epísódio comovente dos Cristeros.

A perseguição dos cristãos no México foi terrível.
Eis o texto de uma proclamação oficial, fixada nas portas das igrejas ao abrir-se o verão de 1926:

Art. 1º Qualquer indivíduo responsável por uma igreja será condenado a 50 pesos de multa e a um ano de prisão se os sinos soarem.
Art. 2º A mesma penalidade a todas as pessoas que ensinarem os filhos a rezar.
Art. 3º A mesma penalidade para as casas em que se encontrarem imagens de santos.
Art. 4º Qualquer pessoa que trouxer consigo medalhas e cruzes estará sujeita à mesma punição. [...]
(e assim sucessivamente, até o art. 30)

Tomasino de la Mora tem exatamente 17 anos. Em 27 de agosto de 1927, os soldados invadem a casa de seus pais.

O gen. Flores reservou-se o cuidado de interrogá-lo:

— Se me disseres o que sabes sobre os cristeros, deixo-te viver.

— O Sr. engana-se: livre continuarei a lutar por Cristo Rei com os meus companheiros. O combate pela liberdade religiosa não é, para nós, matéria opcional.

— Tu não sabes o que é a morte, fedelho!

— Com efeito, coisa semelhante ainda não me aconteceu. E ao senhor general?

Tomasino foi enforcado nessa mesma tarde, sem julgamento. Rius Facius conta que seu carrasco queria que ele mesmo passasse a corda em seu pescoço.

— Perdão, senhor, não entendo disso. É a primeira vez que me enforcam.

Os filhos de Cristo Rei enfrentam o sacrifício com alegria e valentia. Foi o caso igualmente de José Sánchez del Río, 13 anos. Cercado, em 5 de fevereiro de 1928, com o seu chefe de grupo, que acaba de ser ferido pelos Federais, cede-lhe seu cavalo, cobre-lhe a retirada, depois se entrega por falta de munição.

O menino é apunhalado cinco dias mais tarde à beira de uma cova aberta no cemitério de Sanhayo e liquidado a tiros. As lavadeiras do lugarejo descobrirão nos bolsos de um uniforme militar este simples bilhete:

"Minha mamãezinha. Fui apanhado e vão matar-me. Estou contente. A única coisa que me inquieta é que vais chorar. Não chores, nós nos encontraremos. José, morto por Cristo Rei".

(EPISÓDIO COMOVENTE DOS CRISTEROS “Os Vandeanos do México”)

(publicado no Blog Almas Castelos)

Um comentário:

  1. Sempre me emociono ao ser sobre os Cristeros. Sou devoto do menino José Luiz. Não conhecia a história de Tomasino de la Mora. Quanta valentia! Que lindo testemunho.

    Viva Cristo Rei e Santa Maria de Guadalupe!

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