sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Dos vícios capitais e dos outros pecados mais graves


O vício é uma má disposição da alma, que a leva a fugir do bem e a fazer o mal, causada pela freqüente repetição dos atos maus. Entre o pecado e o vício há esta diferença: o pecado é um ato que passa, enquanto o vício é o mau hábito contraído de cair em algum pecado.

Os vícios que se chamam capitais são sete:

1 – Soberba
2 – Avareza
3 – Luxúria
4 – Ira
5 – Gula
6 – Inveja
7 – Preguiça

Os vícios capitais vencem-se com o exercício das virtudes opostas.
Assim, a soberba se vence com a humildade; a avareza com a liberalidade; a luxúria com a castidade; a ira com a paciência; a gula com a abstinência; a inveja com o amor fraterno; a preguiça com a diligência e com o fervor no serviço de Deus.
Esses vícios chamam-se capitais porque são a fonte e a origem de muitos outros vícios e pecados.

Os pecados contra o Espírito Santo são seis:

1 – Desesperação da salvação
2 – Presunção de salvação sem merecimento
3 – Negar a verdade conhecida como tal
4 – Inveja da graça que Deus dá a outrem
5 – Obstinação no pecado
6 – Impenitência final

Estes pecados se dizem particularmente contra o Espírito Santo porque se cometem por pura malícia, a qual é contrária à bondade que se atribui ao Espírito Santo.

Os pecados que bradam ao Céu e pedem a Deus por vingança são quatro:

1 – Homicídio voluntário
2 – Pecado sensual contra a natureza
3 – Oprimir os pobres
4 – Não pagar o salário a quem trabalha

Diz-se desses pecados que bradam ao Céu e clamam a Deus por vingança porque o diz o Espírito Santo; e porque a sua iniqüidade é tão grave e manifesta, que provoca Deus a puni-los com os mais severos castigos.

Traduzido do Catechismo Maggiore promul­ga­to da San Pio X, Roma,Tipografia Vaticana, 1905, Edizione Ares, Milano, pp. 215-217.

Um comentário:

  1. Paz e Bem! “Ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, tudo o que há de valor, honroso, virtuoso ou de qualquer modo mereça louvor”. (Cf Filipenses 4,8)

    A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar atos bons, mas dar o melhor de si.
    "Bendito seja o Senhor, meu rochedo, que treina minhas mãos para a batalha, meus dedos para o combate."(salmo 144,1)...Ótima postagem,prá início de ano, Angelo Miguel, que Deus te ilumine sempre, e que o Imaculado Coração de Maria, nos ensine a viver todas as virtudes.

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