O jornal "O Estado de são Paulo" de 11 de fevereiro de 1984, anunciou que o Papa João Paulo II iria beatificar os Mártires da Revolução Francesa.Como de fato foram beatificados.
Conta o Abade de Salamon, testemunha ocular, miraculosamente livre da matança ocorrida na madrugada de dois de setembro: “Os outros prisioneiros que já se encontravam na Abadia foram avisados que, no Convento do Carmo, todos haviam sido trucidados. Diante de tal notícia, todos se jogaram aos pés do Pároco de San Jean au Gréve, pedindo-lhe com grande pesar a absolvição in articulo mortis.
O Decreto para a Beatificação relata que religiosos foram mortos no interior da Casa, ou jogados pela janela na estrada, onde havia mulheres ferocíssimas que se precipitavam sobre os sacerdotes para espancá-los com bastões até sangrar; não contentes com isso, subiam sobre os carros, onde eram depositados os corpos, e os pisoteavam, cortavam-nos em pedaços e mostravam, com orgulho, os membros aos passantes gritando: “Viva a Nação”.
Os padres Cláudio e Eustáquio foram beatificados, junto a outros 189 mártires da Revolução Francesa. Sua festa litúrgica acontece no dia 2 de setembro
Charette, um dos líderes da Vandéia, tornou-se um verdadeiro mito. Tão querido entre os seus, certa vez quando viu os revolucionários franceses avançando, e os católicos foram recuando, apanhou seu chapéu – que tinha um belo penacho – jogou no meio dos revolucionários e perguntou:
- Quem irá buscar meu chapéu?
O entusiasmo por Charette era tanto, que os católicos avançaram com tanta bravura, que venceram os revolucionários e trouxeram o chapéu de Charette.
Ditos de Charette:
“Se eu avançar, sigam-me
Se eu morrer, vinguem-me.
Se eu recuar, matem-me."
"Combatido: sempre; batido: às vezes; abatido: jamais".
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