No início do Cristianismo, quando na Europa haviam aldeias, eram constantes as invasões bárbaras. As pequenas cidades medievais, muitas vezes, eram saqueadas pelos bárbaros, que adentravam na cidade, matando, escravizando e roubando coisas, mulheres e crianças. Além do mais, tudo isso era feito com requinte de crueldade, pois os bárbaros pegavam as crianças e faziam-nas ajoelhar perante os falsos deuses. E seus pais eram mortos vendo seus filhos se transformarem em “pequenos bárbaros”.
Era preciso reagir. Então os proprietários das terras, da cidade medieval, resolveram construir uma muralha que protegesse a cidade. Com a muralha construiu-se uma torre para que um vigia ficasse de alerta contra os bárbaros. Foi assim que surgiram os primeiros CASTELOS medievais. No centro do Castelo estava a Igreja. Entregar aos bárbaros o Castelo era o mesmo que entregar aos inimigos a Igreja: então lutemos!
Na medida em que a cidade crescia, era preciso organizar quem ia para guerra.
Assim, os Barões se reuniam e escolhiam um Visconde para chefia-los.
Quanto mais cidades se agregavam entre si, maior deveria ser a organização. Então os Viscondes se reuniam e elegiam um Conde. Depois os Condes se reuniam e escolhiam um Marques. Marqueses escolhiam um Duque e os Duques escolhiam o Rei. Assim surgiu também a Nobreza medieval. Os nobres eram obrigados a irem para a guerra, porém não o povo. Mas se alguém do povo decidisse ir para a guerra, era pago pelos Nobres. E se esse alguém do povo se destacasse em heroísmo poderia até ser condecorado a Nobre ganhando um título de nobreza.
Assim, organicamente e na necessidade de defesa, surgiu a sociedade medieval. Com o desenvolvimento das cidades medievais - os Burgos - os comerciantes foram também se organizando formando a Burguesia, mas isso já é para uma outra matéria.
Depois da queda da Idade Média, com o passar do tempo, houve uma "pequena" modificação nessa ordem: os governantes ficam em suas casas e o povo vai para a guerra.
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